As terras do bairro Vila Celeste faziam parte do sítio de Geraldo Gomes. Foram compradas e loteadas pela Cifel Ltda., imobiliária da família Fernandes.
A origem do nome do bairro é uma homenagem à primeira moradora do lugar – “Celeste” –, cujo nome foi adicionado à palavra “Vila”. As ruas receberam nomes de pássaros, de acordo com o Decreto Nº 528, de 22 de março de 1974.
Construído entre montanhas e o Ribeirão Ipanema, o Vila Celeste pertence ao distrito de Barra Alegre e abriga o primeiro cartório de Ipatinga, instalado em 1972, ano em que a comunidade promoveu o primeiro carnaval.
Os primeiros comerciantes do bairro foram José Osvaldo Viana, Antônio Baiano e José Quintão, dono da primeira serralheria. A primeira professora foi Dona Nalzina Bento Barbosa (“Dona Fizinha”). Dr. Abner inaugurou o primeiro posto de saúde.
Uma figura de destaque no bairro era João Alves Pacheco, um dos vendedores dos lotes do bairro Vila Celeste, onde foi residir em 1971. Na época, o “senhor Pacheco”, como era conhecido no bairro, comprou a caixa postal Nº 610 na sede do Correio, na qual os moradores postavam as suas cartas, pois não havia agência dos Correios ali. Ele, que trabalhara em 1959 no serviço de radioamador da Usiminas, anunciava, em um alto-falante instalado em sua casa, a chegada das correspondências para os moradores do bairro. Pacheco foi também um dos construtores do primeiro campo de futebol do bairro Vila Celeste, localizado onde é hoje a praça central e transferido depois para a atual sede, cujo terreno, a pedido de Pacheco, foi doado por Jair Gonçalves.
Jair Gonçalves foi responsável também pela construção do primeiro reservatório de água do bairro (que era captada no rio e sem tratamento) e pelo primeiro calçamento na rua que recebeu o nome do marido de Dª Celeste, “Antônio Boaventura Batista”. Naquela época, as pessoas tinham que ir a pé ao Centro de Ipatinga. A luz era de um gerador que só ficava ligado até as nove horas da noite; passava então o Toyota da polícia mandando para casa quem estivesse na rua.
O bairro Vila Celeste tem como ponto inicial e final o encontro dos eixos da Rua Gaivotas com a Rua Estorninho. Segue pela junção dos lotes 692 e 48 até o Ribeirão Ipanema; sobe a margem esquerda do Ribeirão Ipanema até o ponto P 54 (59415; 27800); sobe e segue pelo espigão divisor de vertentes da montanha que separa os bairros Vila Celeste e Chácaras Madalena, passando pelos pontos P 63 (59865; 28125), P 62 (59560; 28790) e P 61 (59930;29440) até o ponto P 54 (58880; 22030). Do ponto P 54 segue pelo espigão divisor de vertentes da montanha que separa os bairros Vila Celeste e Chácaras Madalena até o ponto P 58 (60830; 29675); deste ponto, segue até o ponto P 59 (61160; 29590); segue deste ponto pelo divisor de vertentes do morro que separa os bairros Canaã e Vila Celeste até o eixo da Rua Albatroz; segue por esta rua até o encontro do eixo da Rua Gaivotas; desce pelo eixo desta rua até o eixo da Rua Estorninho, ponto de partida.
- Área (km²): 3,2
- Habitantes (censo 2010): 19 743
. Mulheres: 9 052
. Homens: 8 691
- Domicilios particulares: 4 133
- Rendimento mensal médio (R$): 468,25
BAIRROS DE IPATINGA
Em 2010, Ipatinga era composta por 35 bairros oficiais, (incluindo o distrito de Barra Alegre), distribuídos entre suas nove regionais; além de povoados rurais, do distrito industrial, de loteamentos e bairros não-oficiais. Segundo o IBGE, o mais populoso era o Canaã, localizado na Regional V, reunindo 28 510 habitantes, sendo seguido pelo Bethânia (Regional VI), com 27 970 pessoas, e pelo Veneza (Regional IV), com 20 785. Com 50,4 km², o Ipaneminha possuía a maior área, sendo que a Regional IX, na qual está situado, compõe a zona rural ipatinguense. O maior rendimento mensal médio por responsáveis dos domicílios era de R$ 4 437,47, do bairro Castelo.
A atual divisão de Ipatinga segue legislação do ano de 1980. Apesar de ser a cidade mais populosa da Região Metropolitana do Vale do Aço, é a que possui a menor quantidade de bairros dentre os três principais municípios; Coronel Fabriciano possui 63 e Timóteo 39. O desenvolvimento de muitos bairros de Ipatinga deve-se primeiramente à construção da Estrada de Ferro Vitória a Minas. Com ela começaram a vir os primeiros habitantes do município e do Vale do Aço. Através dos trilhos da estrada de ferro fixaram-se na região operários e viajantes de várias partes de Minas Gerais e até de diferentes lugares do Brasil; que nela se instalaram em busca de emprego na região. Entre as décadas de 1940 e 1960 também ocorreu outro grande crescimento em decorrência da instalação das grandes empresas locais, como a Cenibra, a atual Aperam South America (antiga Acesita - "Aços Especiais Itabira" - localizada na cidade de Timóteo) e principalmente a Usiminas, localizada no próprio município, que foi emancipado em 1964.
FONTE e mais detalhes sobre a história, causos e pioneiros de Ipatinga, veja a Coletãnea de José Augusto Moraes - "IPATINGA - "Cidade Jardim". Livraria Mendanha (Bom Retiro - 3823-4277) e na "Art Publish" (Veneza II - 3822- 6019).
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