A exposição, que conta com o patrocínio da Usiminas, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, é realizada pelo Consulado Geral do Japão em Belo Horizonte, como uma extensão do projeto II Festival Japão em Minas 2013.
Pela Galeria estão apresentados retratos, pinturas, objetos e obras de artes que convidam o público vivenciar as manifestações cerimoniais e as expressões artísticas pelos caminhos da disciplina do caminho “Dô”. “O dô, sintetiza os princípios filosóficos e doutrinários da vivência humana do povo japonês, desempenha uma função espiritual importante. Em todas as manifestações culturais do Japão que terminam com o sufixo dô encontramos essa essência doutrinária e filosófica, que atrai cada vez mais apreciadores e praticantes. Pela exposição teremos o exemplo de várias manifestações como Shodô (a arte de caligrafias), Kadô (caminho das artes florais), Gadô (caminho das pinturas) entre outras curiosidades e manifestações“, explica a realizadora do projeto Yukari Hamada.
Também estarão expostos objetos e curiosidades presentes no dia a dia da cultura japonesa. “Mostramos, por exemplo, o shokki que é o nome dos utensílios utilizados nas refeições das famílias japonesas. Assim conseguimos visualizar nitidamente a diferença entre um aparelho de jantar utilizado no Brasil e o utilizado no Japão”, complementa Yukari.
. Lenda que realiza desejos
A lenda da cultura do sol nascente também será exposta na Galeria. O Festival das Estrelas - “Tanabata Matsuri” é comemorado de junho a agosto em algumas regiões no Japão. Tem origem na romântica lenda do folclore sobre o encontro de duas estrelas que ocorre apenas uma vez ao ano: a Estrela Vaqueiro - Altair, com a estrela Tecelã – Veja.
“De acordo com um antiga lenda, morava próximo da Via-lactea uma princesa. Certo dia, seu pai, Tenkou (Senhor Celestial) apresentou-lhe um jovem rapaz. Os dois se apaixonaram e, envolvidos no encanto do relacionamento, esqueceram dos seus afazeres profissionais. Pela falta de responsabilidade, foram condenados à separação em lados opostos da Via-Láctea, tendo a permissão de se encontrarem uma única vez ao ano, na 7ª noite do 7º mês do calendário lunar, desde que cumprissem a tarefa de atender todos os pedidos vindos da Terra nesta ocasião.” conta Yukari.
O Festival remete à esperança de que os desejos pelos quais se anseia se realizem, para isso o público poderá escrever seus pedidos nos “Tanzaku” (tiras de papel coloridas) e amarrarem nos galhos de bambus enfeitados (sasa-dake), em busca da concretização dos seus desejos.
Fonte: http://www.jornalvaledoaco.com.br
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